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Danielle Manoel dos Santos Pereira
Pintura setecentista na igreja da ordem terceira de Nossa Senhora do Carmo em Mogi das Cruzes (SP – Brasil).
O presente artigo apresenta a análise de documentos e técnicas científicas que corroboraram na identificação de autoria e datação da pintura do forro do vestíbulo da sacristia da Ordem Terceira de Nossa Senhora do Carmo, na cidade de Mogi das Cruzes em São Paulo. Além da beleza da pintura, outros dois aspectos que despertam a atenção é que essa obra pictórica não tem relação estilística com as duas outras obras existentes nesta igreja e sua composição é toda estruturada com elementos fitomórficos e antropomórficos. Essa obra não possuía nenhuma informação, exceto as hipóteses aventadas por estudiosos e restauradores de que a mesma não teria sido pintada para esse cômodo. Contudo, novas buscas foram empreendidas nos documentos da Igreja dos Terceiros Carmelitas de Mogi e frente aos dados levantados, nos arquivos, lacunas que nos pareciam abstrusas estão sendo preenchidas, especialmente quanto a pintura do forro do vestíbulo, possibilitando com isso outras implicações e considerações sobre a obra.
Palabras Claves: Pintura Colonial - Forro do vestíbulo - Fontes primárias - Autoria - Mogi das Cruzes.
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Danielle Manoel dos Santos Pereira
Pintura setecentista na igreja da ordem terceira de Nossa Senhora do Carmo em Mogi das Cruzes (SP – Brasil).
This article presents the analysis of scientific and technical documents that corroborated the identification of authorship and dating of the painting on the ceiling of the vestibule of the sacristy of the Ordem Terceira de Nossa Senhora do Carmo in the city of Mogi das Cruzes in Sao Paulo. Besides the beauty of the painting, two other aspects that attract the attention is that this pictorial work has no stylistic relationship with the two other existing works in this church and its composition is all structured with phytomorphic and anthropomorphic elements. This work did not have any information except for the hypotheses proposed by scholars and restorers, according to which it would not have been painted for this room. However, new searches were carried out into the documents of the church of the Carmelite Third Mogi and before the data collected in the archives, gaps that seemed abstruse are being met, especially regarding the vestibule ceiling painting, enabling new implications and considerations about this painting.
Key Words: Colonial Painting - Vestibule ceiling - Primary sources - Authorship - Mogi das Cruzes.
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